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Depreciação, amortização ou exaustão: conheça o conceito e entenda a importância na Gestão Empresarial

depreciação amortização ou exaustãoPara entendermos o que é depreciação, amortização ou exaustão e a diferença entre eles, antes precisamos saber o que são investimentos e qual sua diferença com Custos e Despesas.

De forma bem resumida, os investimentos são os desembolsos realizados pela empresa para a compra de bens como máquinas, equipamentos, veículos, móveis e recursos de informática (hardware ou software) ou até mesmo em treinamentos e capacitações. Esse tipo de aquisição é conhecida como investimentos operacionais já que, como o próprio nome sugere, contribuem diretamente para melhorar e ampliar a capacidade produtiva da organização.

A principal diferença de um investimento para um custo ou despesa é que o desembolso gerado pelo investimento gera um ativo que ficará na empresa por um período mais longo, criando valor a médio ou longo prazo. Já os custos e despesas são desembolsos que servem para compra de matérias-primas e pagamento de pessoal, por exemplo, gerando valor apenas no curto prazo.

Se você ainda ficou com alguma dúvida em relação a investimentos, custos e despesas, recomendamos  conferir os artigos abaixo antes de prosseguir com a leitura:

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    A diferença entre depreciação, amortização, exaustão e o “Prazo de Validade”

    Agora que sabemos o que são investimentos, precisamos entender também que (com algumas exceções como terrenos ou obras de arte) nada dura para sempre e os bens adquiridos pela empresa tem “prazo de validade”. Ou seja, vão perdendo o valor continuamente ao longo do tempo.

    A esse “prazo de validade”, damos o nome de período de depreciação, amortização ou exaustão, dependendo do tipo de ativo adquirido (que veremos na sequência).

    Ou seja, a depreciação, amortização ou exaustão é a perda de valor do ativo durante o tempo que ele vai ser utilizado pela empresa, antes de precisar ser descartado e substituído por um novo.

    O tempo de vida útil de cada ativo vai variar de acordo com alguns fatores, como determinações legais, nível de utilização, condições de uso, exposição ao clima (chuva, sol, vento), qualidade dos materiais, etc.

    Vamos ver como classificar a perda da vida útil de cada ativo de sua empresa e o que é depreciação, amortização ou exaustão:

    O que é depreciação?

    O conceito de depreciação na contabilidade é a redução do valor dos bens tangíveis pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.

    Alguns tipos e exemplos de bens que sofrem depreciação:

    O que é amortização?

    Já  o conceito de amortização na contabilidade é a redução do valor aplicado na aquisição de ativos intangíveis, de duração limitada ou de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado.

    Alguns exemplos de ativos que sofrem amortização:

    O que é exaustão?

    Por fim, a exaustão trata a redução do valor, decorrente da exploração dos recursos naturais esgotáveis.

    Alguns exemplos de bens que sofrem os efeitos da exaustão:

    Como calcular a depreciação, amortização ou exaustão do ativo de sua empresa?

    Como vimos nos conceitos de depreciação, amortização ou exaustão, independente do tipo de ativo (tangível, intangível ou recursos naturais), os investimentos realizados pela empresa possuem uma vida útil máxima. Ou seja, após esse período, a empresa precisará realizar um novo investimento para repor o item que sofreu a depreciação, amortização ou exaustão e precisou ser descartado ou perdeu sua serventia.

    Portanto, para que a empresa não tenha um “susto” na hora de realizar o novo investimento, é importante saber como calcular a depreciação e amortização de acordo com o valor que o bem perderá ao longo de sua vida útil e mensalmente provisionar esse valor para a compra de um novo bem.

    Inclusive, é permitido legalmente que sua empresa utilize esta “despesa” para abater de resultado final (lucro) e, consequentemente, mudar a base de cálculo para o pagamento de tributos como o IRPJ e CSLL.

    Por exemplo, imagine que sua empresa investiu R$ 30.000 reais para a compra de um carro para a área comercial realizar visitas aos clientes. A vida útil (contábil) de um automóvel é de cinco anos, ou seja, o veículo depreciará em 60 meses. Logo, podemos calcular que a empresa deverá provisionar R$ 500 mensalmente e, assim, ao final de 5 anos terá o valor suficiente para realizar um novo Investimento para compra de um novo automóvel, para repor o que foi depreciado. Além disto, estes R$ 500 mensais abatem diretamente o lucro da empresa, que pagará menos tributos federais.

    O mesmo vale para qualquer outro bem fundamental para empresa, seja um ativo tangível, intangível ou recurso natural esgotável.

    Imagine um novo exemplo, onde uma empresa que tenha o modelo de negócio bastante relacionado a venda pela Internet e, por isso, realizou um grande investimento na criação de um website. Essa empresa estima que em dois anos o website estará ultrapassado e precisará investir novamente para atualização do website ou começará a perder vendas. Logo, podemos concluir que o website da empresa amortizará (pois é um ativo intangível) em 24 meses e a empresa deve provisionar o valor mensalmente para o novo investimento que se fará necessário.

    Essa é uma prática extremamente necessária no processo de planejamento de qualquer empresa e uma etapa importantíssima do Orçamento Empresarial.

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