Dando continuidade a série de artigos com dicas práticas para realização do planejamento e orçamento para 2014, trazemos hoje um artigo sobre a classificação dos desembolsos que sua empresa realiza.
Basicamente estes desembolsos podem ser classificados em quatro grandes grupos: Deduções da Receita, Custos, Despesas e Investimentos. E é muito importante realizar a classificação correta de cada desembolso, bem como analisar o quanto cada grupo representa do total para entender como sua empresa está empregando seus recursos financeiros e o que pode ser feito para melhorar os resultados.
E para complementar, preparamos um infográfico especialmente para auxiliar na classificação dos desembolsos realizados por sua empresa.
De maneira bem resumida temos abaixo alguns comentários sobre cada um destes grupos:
- Deduções da Receita: são os gastos realizados para realizar a venda de bens ou serviços. Alguns exemplos: impostos, fretes, comissões e devoluções. Estão diretamente relacionados ao processo de venda e geralmente não há muito que se possa fazer para minimizá-los, portanto as deduções que incidem sobre as vendas devem ser muito bem mapeadas e consideradas na composição do preço de venda final dos bens ou serviços comercializados.
- Custos: gastos em bens ou serviços que são utilizado na produção de outros bens ou serviços ou revendidos com lucro. Exemplos: matérias-primas e insumos. Também estão relacionados com as vendas, ou seja, só há custos na produção de bens ou serviços se houverem vendas (a não ser que a empresa esteja compondo um estoque de produtos para venda futura). Aqui é possível trabalhar para reduzir os gastos, por exemplo, através da melhoria dos processos produtivos ou redução no preço de compra de matéria-prima e insumos.
- Despesas: gastos com bens ou serviços relativos à manutenção da atividade da empresa. Exemplos: limpeza, manutenção, pessoal de áreas como administração ou marketing. Apesar das despesas serem um “mal necessário” para a continuidade dos negócios, é aqui que devem ser maximizados os esforços para redução de desperdícios e supérfluos que não contribuam para o aumento das vendas e consequentemente resultado geral da companhia.
- Investimentos: gastos em bens ou serviços com expectativa de geração de benefícios futuros. Exemplos: máquinas, equipamentos, cursos e capacitações. É comum encontrar a expressão “despesa boa” para caracterizar os investimentos. Vale lembrar que investimento não é despesa, mas é sim um gasto bom, pois seu intuito é gerar benefícios que melhorem os resultados da empresa, como aumento da produção ou redução de custos e despesas, através da ampliação ou modernização dos componentes e processos da empresa.
Se você quiser se aprofundar neste tema, recomendamos também a leitura dos artigos abaixo que trazem muito mais detalhes sobre cada um dos tópicos acima:
- Orçamento ou Projeção de Dedução de Vendas
- Orçamento de Custo dos Produtos Vendidos
- Custos x Despesas – Saiba a diferença
- Orçamento de Investimentos – Parte 01
- Orçamento de Investimentos – Parte 02
- Orçamento de Investimentos – Parte 03 – E-book Gratuito sobre Indicadores de Investimentos
Temos também alguns artigos introdutórios sobre planejamento e orçamento podem ser bastante úteis:
- Você entraria em um avião sem um plano de voo? A importância do Planejamento e Orçamento
- O que é Orçamento Empresarial
- Previsão de Cenários – Seu Único Diferencial
Para encerrar, caso sua empresa esteja iniciando uma área de controladoria ou esteja em busca de materiais de apoio, temos aqui no site uma área com diversos Materiais Educativos Gratuitos, onde você pode encontrar planilhas, e-books e white papers para download.
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Também publicado em Medium.