Fazem três anos desde a primeira edição da pesquisa Budget Trends. De lá para cá, já foram duas edições desenvolvidas e seus resultados publicados. Ao todo, mais de 1700 profissionais responderam aos questionários que nos ajudaram a coletar dados suficiente para montar panoramas anuais sobre o mercado de Planejamento e Controladoria no Brasil.
A primeira edição da Budget Trends 2016-2017 trouxe uma reflexão relevante sobre o ano de 2016 — período do desenvolvimento da pesquisa — em relação às boas práticas de Controladoria, Gestão e Resultados. Mostrou, também, os possíveis cenários que seriam enfrentados 2017, considerando o momento econômico do país naquele período.
Os resultados da segunda edição da pesquisa (2017-2018) exploraram, além do cenário das empresas em relação à Finanças e Controladoria, a implementação e fortalecimento da cultura orçamentária nas empresas. Assunto amplamente discutido aqui no blog da Treasy, a criação da cultura orçamentária ainda era uma dificuldade que o mercado enfrentava naquele ano.
Mas como será que o cenário de controladoria está em relação a três anos atrás?
Para entender a evolução do mercado a Treasy, em parceria com a Ferreira Filho Associados, publica mais uma vez a pesquisa anual sobre o cenário de Finanças e Controladoria nas empresas, a Budget Trends 2018-2019. A pesquisa contou, também, com o apoio das empresas ContaAzul e Superlógica.
Por que a Budget Trends 2018-2019 existe?
Aprendemos muito com as primeiras duas edições, mas precisamos continuar. O cenário de de Finanças e Controladoria, como algo mutável, acaba constantemente tendo novas tendências e agindo diferente conforme o ambiente econômico-financeiro do Brasil. Portanto, cabe a nós entendermos este momento para apoiar decisões mais certeiras a serem tomadas.
Análises frias e achismos não nos satisfaz (inclusive um dos valores da Treasy é ser Data Driven); então, uma pesquisa se fez necessária. Desde 2016 a Budget Trends vem mostrando a realidade do cenário de controladoria antes pouco difundida.
No fim, o objetivo da pesquisa é auxiliar a:
- Definir conceitos importantes para o mercado;
- Empresas entenderem como anda sua controladoria em relação ao mercado;
- Profissionais da área se atualizaram sobre práticas, ferramentas e metodologias;
- Identificar o perfil dos profissionais e tendências de mercado;
- Entender os desafios da previsibilidade financeira;
- Desafios da área para 2019.
Metodologia de pesquisa
A pesquisa, como nos anos anteriores, começa a ser desenvolvida no ano anterior da sua publicação — neste caso, em 2018. As perguntas são pensadas pelo time da Treasy com o objetivo de extrair apenas informações necessárias, relevantes e importantes para o setor. Após perguntas elencadas, é montado o questionário online. A partir desse ponto a pesquisa é distribuída entre os profissionais de Finanças e Controladoria de todo o Brasil.
As respostas são coletadas durante semanas até termos uma quantidade significante de informação. Por fim, os dados são analisados e estruturados em um report com gráficos visuais e explicação de cada tópico. Você pode acessar o report clicando na imagem abaixo.
Tópicos explorados e seus principais resultados
Ao todo a pesquisa percorreu oito tópicos macroambiente; dentro foram explorados, ainda, subtópicos referente ao assunto. Confira alguns pontos que foram elencados e que você encontrará na pesquisa:
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Perfil dos respondentes
Direcionada aos profissionais de controladoria, não é surpresa que boa parte dos respondentes (67% dos profissionais) fazem parte da área de Finanças, Administração ou Controladoria. Seguindo a tendência do ano anterior, a pesquisa de 2019 mostrou que a maioria dos respondentes são homens, exatos 75,3%.
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Gestão econômica nas empresas
Os dados adquiridos na seção de gestão econômica nos fornece parâmetros interessantes sobre o mercado de controladoria. 34,99% das empresas, por exemplo, ainda não possuem uma área dedicada à controladoria. Em outro casos — cerca de 22,66% — a área existe há um ano ou menos.
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Ferramentas e métodos
A maioria dos respondentes prefere as ferramentas tradicionais, ao menos é o que responderam 61% dos profissionais ao dizerem que ainda utilizam o Excel como ferramenta de Planejamento e Controle Orçamentário. Um provável reflexo dessa prática é a lentidão no desenvolvimento do Planejamento Orçamentário: para 33,8% dos profissionais a elaboração orçamentária leva, no mínimo, mais de 1 semana para ser desenvolvida.
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Resultados da gestão econômica
A pesquisa também traz os reflexos das estratégias adotadas nos anos anteriores. Para as empresas que possuem um processo orçamentário consistente, é graças a ele que informações importantes podem ser extraídas com assertividade. O EBITDA, por exemplo, é extraído por 40% dos respondentes por meio do Processo Orçamentário.
Este percentual traz uma prospecção positiva, mas é preciso ressaltar: é preocupante visto que o EBITDA é um dos principais indicadores de resultado econômico e é mensurado por menos da metade das empresas participantes.
Acesse os resultados da pesquisa na íntegra!
Esses são apenas alguns pontos que a pesquisa levantou em sua última edição. Na íntegra, você poderá conferir mais informações referentes ao mercado de Controladoria, Planejamento e Gestão Orçamentária.