Um desafio comum entre as pessoas que trabalham com muitos números, é conseguir transformá-los em informações. Até porque sabemos que dados isolados não significam nada. Essa dificuldade aumenta quando é necessário apresentar esses dados para outras pessoas. Uma das mais simples ferramentas e que dá uma boa visão aos profissionais da área financeira e aos controllers é o uso de gráficos financeiros. Isso porque, por meio de representações gráficas, eles dão um panorama mais amplo e ilustrado de tudo que está acontecendo.
Conheça um pouco mais sobre gráficos financeiros, quais os tipos mais usados na economia e como estruturá-los para que auxiliem na análise das informações financeiras.
- Diagrama em linhas ou gráfico de linhas
- Diagrama de colunas ou de barras
- Diagrama circular ou gráfico de pizza
O que são gráficos?
Os gráficos, são uma tentativa de expressar visualmente dados ou valores numéricos, de maneiras diferentes, para facilitar a compreensão dessas informações. Podem ser aplicados nas mais diversas áreas, como na política, na economia e no âmbito empresarial.
Quais os tipos de gráficos?
Existe uma infinidade de gráficos. Eles podem tanto ser uma representação gráfica de processos, como é o caso dos diagramas de classes, pacotes, fluxo, depuração, estados e sequência, quanto uma representação gráfica de valores que indique a situação de algum setor da empresa, por exemplo. Sendo assim, quando pensamos em gráficos financeiros, podemos destacar três tipos principais:
Diagrama em linhas ou gráfico de linhas
Para construir este tipo de gráfico é preciso ter em mente que ele será constituído por dois eixos: x e y. O primeiro, horizontal, corresponde ao valor das frequências. O segundo, vertical, representa os valores da variável. Depois de marcar com pontos a união dos eixos x e y e ligá-los um no outro, o seu diagrama estará pronto. Veja um exemplo:
Diagrama de colunas ou de barras
Para construir esta representação gráfica, você precisa saber que:
- Cada valor da variável em estudo corresponde a uma coluna de área diretamente proporcional à frequência correspondente. Sendo as bases das colunas iguais, então as alturas são diretamente proporcionais às respectivas frequências;
- Num dos eixos colocam-se os valores da variável a ser analisado e, no outro, as respectivas frequências absolutas (ou as relativas);
- Pode ser na vertical (diagrama de coluna) ou na horizontal (diagrama de barras).
Assim, ele ficará desta forma:
Diagrama circular ou gráfico de pizza
O gráfico circular, também chamado de setograma ou gráfico de pizza, é representado por meio de um círculo dividido em setores circulares, sendo as suas áreas diretamente proporcionais às frequências correspondentes. Ou seja, a amplitude do ângulo ao centro de cada setor circular é diretamente proporcional à frequência que representa.
Importante: os gráficos circulares são usados para exibir dados em termos percentuais de um todo. Por isso, o primeiro passo sempre será transformar os números em porcentagem.
Como calcular
Para calcular cada fatia deste gráfico é bem mais fácil do se imagina, pois uma simples regra de três é suficiente. Para facilitar a compreensão, vamos pegar como exemplo as vendas de uma empresa, que somou R$ 50 mil num determinado mês, e tem sete vendedores.
Um deles vendeu R$ 10 mil. Para calcular quanto a venda dele representa dentro do todo, vamos à regra de três. Sabemos que:
50.000 = 100%, pois representa o valor total
10.000 = X, pois é a porcentagem que queremos descobrir
Agora, é só fazer a conta para descobrir o valor de x. Então:
50.000 X = 10.000 x 100
50.000 X = 1.000.000
X = 1.000.000/50.000
X = 20%
Para saber a porcentagem dos outros vendedores, é só repetir a operação com os valores das vendas de cada um deles. Veja como fica a montagem final do gráfico:
Além dos diagramas e gráficos que exemplificamos acima, ainda há outras estruturas que podem ser utilizadas na área financeira. Veja:
- Diagrama ou gráfico de área: exibe uma série, como um conjunto de pontos conectados por uma linha, com toda a área preenchida abaixo da linha. É ideal para enfatizar a magnitude da mudança no decorrer do tempo e pode ser usado para chamar atenção para o valor total ao longo de uma tendência.
- Diagrama ou gráfico de dispersão: trata-se de uma série de conjuntos de pontos exibidos em intervalos irregulares ou agrupados. É muito utilizado para comparar valores numéricos, como dados científicos, estatísticos e de engenharia.
- Diagrama ou gráfico de rosca: semelhante a um diagrama circular, este tipo de gráfico exibe a relação das partes com um todo, podendo conter mais de uma série de dados. No entanto, ele não é muito indicado, pois é um pouco complexo analisá-lo. Uma dica é usar em seu lugar um diagrama de colunas empilhadas ou barras empilhadas.
- Diagrama ou gráfico de radar: exibe os valores de cada categoria ao longo de um eixo separado que inicia no centro do gráfico e termina no anel externo. Quanto mais distante o ponto está do centro, maior é o seu valor. Ele é bastante utilizado para fazer comparações de valores.
Ferramenta para criação de gráficos financeiros
Alguns profissionais ainda costumam usar planilhas para a criação de gráficos financeiros, no entanto, com a tecnologia, já existem várias ferramentas que otimizam o trabalho na hora de criá-los. Uma delas é o Business Intelligence (BI) que facilita a análise de dados. Isso porque o dados podem ver visto em diversos modelos gráficos em uma única tela, como por exemplo de linhas, colunas, pizza, como também semáforos, entre outros. Caso lhe interesse saber mais sobre isso acesse: Você sabe como o Business Intelligence ajuda a área financeira? Conheça mais sobre o BI e ganhe em inteligência empresarial
Dentro do Treasy, existe um Painel de Controle com indicadores muito semelhante ao BI, no entanto os indicadores são sobre: Faturamento Bruto, Ticket Médio, Margem de Contribuição, Ponto de Equilíbrio, EBITDA e Lucratividade.
Se você ficou interessado em conhecer mais sobre o Treasy, aproveite para testar a ferramenta por 7 dias gratuitamente. É só acessar o link:
Análise quanto maior, melhor ou quanto menor, melhor
Saber construir gráficos e quais ferramentas utilizar são tão importantes quanto saber analisá-los. Por mais óbvio que um gráfico possa parecer, sempre há dados e informações que só podem ser retiradas deles por meio de uma leitura mais analítica. Por isso é fundamental fazer as perguntas certas e ter consciência do que realmente busca naquele gráfico.
Existem diversas formas e metodologias para realizar esse tipo de análise. Uma bastante conhecida no mercado financeiro utiliza dois conceitos:
- Quanto maior, melhor
- Quanto menor, melhor
Resumidamente, quer dizer que dependendo do índice avaliado, quanto maior for o valor dele, melhor ou, em outros casos, o ideal é que seja menor.
Confuso? Imagine, então, que você precisa analisar vários indicadores da sua empresa. O primeiro passo é identificar a natureza de cada gráfico, se é Receita ou Despesa, por exemplo.
Feito isso, considere os gráficos de Faturamento, Ticket Médio, Margem de Contribuição, EBITDA e Lucratividade para a primeira análise. Aqui, nos valemos do primeiro conceito, uma vez que quanto mais eles aumentarem, melhor está indo o negócio.
Já nos gráficos de Ponto de Equilíbrio, Análise de uma determinada linha de Despesas, seja variável, operacional ou outra despesa, Análise de Custos nós iremos utilizar o segundo conceito, de quanto menor, melhor.
Trazendo isso para o Orçamento, esse indicador será sempre uma comparação entre o Planejado e o Realizado, logo, estamos falando uma análise de percentuais. No conceito de quanto maior, melhor, quando um percentual estiver acima de 100% isso é positivo, quando estiver abaixo quer dizer que ficou abaixo das expectativas.
Treasy Tips
Nem sempre é tão óbvio perceber que quanto maior ou menor certo indicador, melhor. Especialmente quando falamos de Orçamento e Finanças empresarial. Por isso, muitas vezes, conseguir fazer essa análise acaba sendo mais um desafio no dia a dia.
Se você está achando tudo isso muito complexo é porque provavelmente ainda não sabe como verificar essas informações utilizando um Software de Gestão Orçamentária como o Treasy. Mas nada como ver a teoria aplicada na prática.
Pensando na melhor forma de mostrar como aplicar o que foi dito até aqui, preparamos um vídeo mostrando como analisar os indicadores usando sua conta no Treasy. Confira a dica!
Esperamos que o vídeo esclareça eventuais dúvidas sobre como facilitar a sua rotina com a nossa ferramenta, que é parte da Metodologia Treasy de Gestão Orçamentária.
Concluindo
Como vimos, os gráfico são extremamente importantes para quem trabalha na área financeira. Afinal, eles mostram inúmeros dados de maneira organizada e que, por isso, podem ser facilmente analisados, auxiliando na identificação de problemas, da frequência de eventos e da determinação dos fluxos. No entanto, é preciso ter em mente que o desenvolvimento de qualquer um deles é apenas um método dentre os vários que podem auxiliar no sucesso do negócio.
Por fim, esperamos que nosso artigo tenha esclarecido suas dúvidas sobre gráficos financeiros. Deixe um comentário contando o que achou e compartilhe conosco qualquer outro conhecimento que possa contribuir com o tema. Fique à vontade também para compartilhar este post com seus colegas de profissão.
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- Texto atualizado em 02/05/2018.